sexta-feira, 30 de abril de 2010

E se fosse você?

Olhem a foto...

Dr. Arnaldo por volta das 19h40


Agora imaginem que no meio disso tudo tem uma ambulância. Esta ambulância é do Resgate e está com as sirenes ligadas. Normalmente, o que se pensa é que os carros vão aos poucos dando um jeito e abrindo caminho. Mas o mais estranho de tudo é que tenho reparado que as pessoas não se preocupam muito com isso. Mais de uma vez vi ambulâncias ficarem presas ao trânsito por minutos sem se mover três metros! Isso acontece porque o excesso de carros é tamanho que realmente não é possível abrir caminho ou os motoristas simplesmente se acostumaram com as ambulâncias nas ruas e pensam que isso já faz parte do cenário urbano? Mas o interessante de andar pela cidade é que ela nos da respostas. Ao entrar na Paulista, me deparo com isso:

Ciclistas iniciam concentração para a Bicicletada das Mães

A imagem que me veio à mente foi o da ambulância encravada no meio do trânsito cinco minutos antes. Então tive a conclusão mais "genial" (e óbvia): se mais pessoas tivessem a coragem de encarar o trânsito paulistano pedalando e se as vias estivessem mais preparadas para receber os adeptos do pedal, com certeza isso contribuiria para aliviar os congestionamentos e para aumentar a agilidade das ambulâncias. Certamente contribuiria. Ironias à parte, não é preciso ser nenhum gênio para chegar-se à essa conclusão. Então, que isso sirva de reflexão para pensarmos o porquê dos nossos geniais governantes não darem prioridades a questões como essas.


Duas Rodas

Em relação à concentração, era a "Bicicletada das Mães" (www.bicicletada.org/saopaulo). A bicicletada é um movimento bastante conhecido de uma galera engajada que realiza ações para conquistar o devido espaço dos ciclistas nas ruas. No site tem bastante informação interessante. E fica o recado dos adeptos, "Não odiamos os carros, amamos bicicleta!".

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