sábado, 15 de maio de 2010

O cliente em primeiro lugar! Alguém pode me dizer onde?

Sexta-feira entrei no banco pra pagar contas. Retirei minha senha, sentei numa cadeira e fiquei esperando. Achei que ia ser rápido, já que eram só três pessoas na minha frente e dois caixas atendendo. Claro que não foi... Quando chegou minha vez, chegaram 4 idosos que tiveram a preferência. Até aí, tudo em ordem, acho totalmente justo. Mas o bom senso não existe em bancos e eles não tiveram o trabalho de colocar mais um caixa para atender os demais - mesmo porque, depois de mim e antes dos idosos, chegaram outros clientes e a fila estava maior. Olhei no papel da minha senha e tinha o horario em que eu havia retirado. Fiz as contas e já tinham passado 20 minutos. Olhei perto da maquina onde retiramos a senha e vi um recado. Fui ler. "Informamos que 20 minutos é o tempo estimado de atendimento em dias comum, isto é, nos dias que não são de pagamento, vespera de feriado, ausência de luz e telefonia. Agradecemos sua compreesão". Quando lí aquilo, na hora me lembrei da ótima lei (ótima mesmo, sem ironias) em favor dos clientes, que diz que devemos ser atendidos dentro do prazo de 15 minutos, independente do movimento, do dia, do sol, da chuva, da lua... Fui atendido aos 23, pra ser exato. No caixa, paguei o que devia pagar e com a maior educação perguntei ao funcionário sobre o aviso. Falei pra ele que é incorreto, já que a lei está em favor dos clientes e que devemos ser atendidos em 15 minutos, "entendo que você está fazendo seu trabalho e que o gerente deveria liberar mais caixas, mas só pra registrar, fui atendido além desse tempo". Apenas pra lembrar e pra concondar com o aviso em questão, era um dia comum, com sol, energia elétrica... Não aguentei. Cheguei em casa e liguei pro Procon (11-151). Contei o que havia acontecido tranquilamente, sem estresse, apenas fazendo valer os direitos de qualquer cidadão comum. E sabe o que eu descobri? ESSA QUESTÃO DOS 15 MINUTOS CAIU!!! Alguém sabia? Eu não... Sim senhores, o país anda pra trás!

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